Neste sábado (2) e domingo (3), a comunidade árabe que frequenta a Igreja Ortodoxa Antioquina de São Jorge volta a oferecer a Festa Julina. O festejo já faz parte do calendário tradicional de Curitiba, mas havia sido suspenso durante a pandemia do coronavírus. Neste ano o evento retorna com a expectativa de superar a marca de 10 mil pessoas. A comunidade da Igreja é formada por árabes de vários países. A maioria tem origem síria e libanesa, mas também há jordanianos, palestinos e pessoas com as mais diversas ascendências.
Na última semana, mais de 100 pessoas da comunidade começaram os preparativos. São mais de 200 kg de trigo para quibe, 400 kg de carne e outros 300 kg de frango para preparar as delícias árabes oferecidas na festa. “Vamos usar muitos temperos árabes para fazer todas essas comidas. Só para o shawarma de frango são usados mais de vinte temperos”, comentou Padre Saaman Nasri. Além de mais de cinco mil doces árabes, haverá também a venda de 60 kg de bolo de São Jorge.
O evento é comandado pelo conselho da Igreja, formado por 15 diretores e presidido por Nizar Noumeh. Participam da organização quatro conselheiros, quatro mulheres do grupo de senhoras da Igreja voluntárias, quatro pessoas do grupo de jovens.
No domingo, às 10h30, há uma missa em que o Padre explica em português toda arquitetura da Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge. Parte da liturgia é realizada em árabe.
Serviço
Festa Julina Árabe
Dias: 2 e 3 de julho
Horários: a partir do meio-dia (12h)
Local: Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge – Rua Brigadeiro Franco, 375, Mercês
O que será vendido na festa
Esfirra de carne, shawarma de frango, sanduíche de falafel, bolinho de falafel, quibe frito, quibe assado, espetinhos de carne, e doces árabes, como namura, ataif, mamul, graib, entre outros. Haverá também quentão, pinhão e bebidas em geral.