Obras da Linha Verde devem ser retomadas em agosto, diz Greca

O prefeito Rafael Greca (PSD) afirmou nesta segunda-feira (1º) que as obras da Linha Verde devem ser retomadas ainda em agosto. Em discurso na abertura da sessão da Câmara de Vereadores, que retornou hoje do recesso parlamentar, ele disse acreditar que “em meio mês, o canteiro de obras será retomado”.

Foto: Luiz Costa/SMCS

“Dezoito meses nos separam de ver a Linha Verde concluída, estamos trabalhando fortemente e agora já temos um consórcio que assumiu o projeto”, declarou o prefeito após o discurso, em conversa com jornalistas.

A Linha Verde é um eixo de transporte e de integração viária de Curitiba com 22 quilômetros de extensão ao longo da BR-476, ligando a cidade do Sul ao Norte, desde o Pinheirinho ao Atuba. Contando com estrutura de transporte e urbanização, o projeto beneficia 22 bairros em uma área de abrangência onde vivem de perto de 300 mil pessoas.

Obras da Linha Verde estão paradas há oito meses

A obra está parada desde dezembro do ano passado, quando o município rescindiu o contrato com o Consórcio Estação Solar (formado pelas empreiteiras Vale das Pedras e Construtora Triunfo S/A) pela não realização dos serviços contratados.

O Consórcio Estação Solar, segundo colocado na licitação original para a execução do Lote 4.1, havia assumido as obras do trecho após o distrato com a empresa Terpasul, ocorrido em agosto de 2019, também por descumprimento contratual. A Terpasul havia vencido a licitação para o lote 4.1 em 2018, com previsão da entrega das obras em 2020, mas entregou apenas 4% dos serviços, após ter recebido 144 notificações decorrentes de atrasos e inconformidades na obra.

Com o consórcio Estação Solar tendo assumido os serviços, as obras, no trecho de 2,84 quilômetros entre as estações Solar e Atuba, deveriam ter sido finalizadas em novembro de 2021. Em dezembro, quando da rescisão contratual, menos de 20% dos serviços haviam sido executados pelo consórcio responsável, menos de um quinto do total.

O desembolso dos recursos é feito conforme a entrega dos serviços. Durante a execução do contrato, a Prefeitura de Curitiba alega ter pagado rigorosamente em dia pelos serviços executados, tendo inclusive aplicado reajustes solicitados pelo consórcio. O município agiu completamente dentro da legislação que rege a contratação de obras públicas.

O valor pago ao Consórcio Estação Solar por serviços medidos e executados incluindo reajustes no contrato executado no lote 4.1, foi de R$ 14.902.037,64. O saldo do contrato reajustado, que ainda deveria ser desembolsado para conclusão da obra, é de R$ 68.019.484,64.

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