Pelé: o legado do Rei no Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba

Com mais de 100 estudos realizados, em sete linhas de pesquisa, o Instituto que leva o nome de Pelé busca avanços para novos métodos de diagnóstico e tratamento que possam contribuir para a melhora da saúde infantojuvenil.

O Rei do futebol, Pelé, que faleceu na tarde desta quinta-feira (29), deixa, além de um imensurável legado no futebol, uma grade contribuição para a pesquisa na área da saúde, em Curitiba. Pelé apadrinhou o Instituto de Pesquisa do Hospital Pequeno Príncipe, especializado no tratamento infantojuvenil.

Foto: Divulgação/Assessoria de Comunicação

Pelé e a preocupação com as crianças

Pelé ainda era jogador quando deixou clara a preocupação com o futuro das crianças brasileiras. Diante do Maracanã lotado, em 1969, o já consagrado Rei do futebol, fez um pedido ao marcar o milésimo gol: “Aproveito a oportunidade para pedir a todos os brasileiros que não esqueçam as crianças pobres, que não esqueçam os necessitados“.
Com o apoio do craque foi anunciado, em 2005, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe que começou a funcionar em 2006.

Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

Com mais de 100 estudos realizados, em sete linhas de pesquisa, o Instituto busca avanços para novos métodos de diagnóstico e tratamento que possam contribuir para a melhora da saúde infantojuvenil. Os estudos do instituto figuram entre as revistas científicas mais conceituadas do mundo e, chegando, em 2021, a 87 publicações.

“Ter o apoio do Pelé e ser o único projeto social no mundo a levar o nome do maior jogador de todos os tempos é uma honra para nós do Pequeno Príncipe. Fazer pesquisas no Brasil é um grande desafio pois os recursos são escassos. O apoio do Pelé abriu muitas portas para que pudéssemos captar recursos nacionais e internacionais. Nos aproximou de esportistas, trouxe visibilidade à ciência e ao Instituto de Pesquisa e também nosso hospital, que já se destaca como o maior e mais completo hospital pediátrico do país”, aponta o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.

Parceria com Pelé foi importante para o hospital

Por ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a parceria com o Pelé foi fundamental para que o cuidado e os resultados das pesquisas que beneficiam crianças e adolescentes em todo o Brasil ultrapassassem fronteiras.

O complexo Pequeno Príncipe, do qual o Instituto Pelé faz parte, realiza cerca de 60% de seus atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e oferece 35 especialidades, incluindo transplantes de coração, rim, fígado e medula óssea. Por ano, são realizados mais de 200 mil atendimentos, 15 mil cirurgias e 280 transplantes.

Com informações da assessoria de comunicação

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