Projeto no Brasil inaugura espaço destinado à preservação da vida marinha em Curitiba

Espécie ameaçada de extinção, o mero, nome científico Epinephelus itajara, é um peixe marinho da família Epinephelidae, a mesma de outras grandes garoupas como chernes e badejos. Presente em grande parte da costa brasileira, o mero chega a viver 40 anos e a pesar até 400kg. 

Foto: Divulgação

Por sua imponência, pelo risco de extinção e importância para o ecossistema marinho, o mero tornou-se em 2002 a primeira espécie de peixe a receber uma moratória específica que estabeleceu a proibição da captura, transporte e comercialização no Brasil. Para promover a conservação dos meros e dos ambientes costeiros-marinhos, o Projeto Meros do Brasil, presente em nove estados do país desde 2018, agora lança um espaço de visitação interativo em Curitiba.

Patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o Projeto Meros inaugura no próximo dia 01 de dezembro, no Museu de História Natural Capão da Imbuia, um espaço de visitação com informações dedicadas à espécie, onde o público poderá participar de atividades educacionais e de uma interação virtual com os meros e a vida marinha. Com entrada franca, a visitação será aberta ao público a partir do dia 02 de dezembro. 

Para o coordenador do Projeto Meros no Paraná, Dr. Matheus Freitas, a inauguração do espaço significa um grande passo na consolidação da parceria com o Museu de História Natural e a Prefeitura Municipal de Curitiba. “Para todos que participam do Projeto Meros do Brasil é uma grande satisfação ter uma das instituições mais antigas de pesquisa e divulgação científica do Paraná dando apoio às nossas ações”, comemora Matheus.

Interação e realidade virtual

Entre os destaques do novo espaço estão uma exposição com as ações de educação ambiental e pesquisa do Projeto Meros, totens interativos como a roda do ciclo de vida do peixe, o jogo da memória “Meromória” e uma intervenção artística inédita: uma réplica de um mero de metal em tamanho real, confeccionado pelo artista plástico Marcelo Pszybylski. 

Os visitantes também terão acesso a uma experiência virtual em 3D, desenvolvida por alunos do curso de jogos virtuais do Instituto Federal do Paraná (IFPR), que recria um dos ambientes marinhos que os meros habitam, os costões rochosos. Nessa atração os visitantes poderão experimentar a sensação de um mergulho contemplativo com o mero e outras espécies como águas-vivas, pirajicas, tartarugas, algas e corais.

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