“Agradeço a Deus por mais um livramento na minha vida” diz caminhoneiro que sobreviveu a deslizamento na BR-376

O senhor Edcarlos Lima Paiva, motorista de caminhão, é um dos sobreviventes do deslizamento de terra que aconteceu na segunda-feira (28) no km 669 da BR 376, em Guaratuba. Em entrevista a equipe de reportagem da Rede Massa ele contou como tudo aconteceu.

Foto: Adriana Lopes/Rede Massa

O motorista afirmou que estava descendo a serra por volta das 16h20 quando observou um carro da concessionária que administra a rodovia parado na pista, pedindo para que os motoristas reduzissem a velocidade. Nesse momento ele contou que ficou apreensivo. Ele foi seguindo devagar com o caminhão e por volta das 18h30 ficou parado, por causa do congestionamento que havia se formado na região.

O caminhoneiro viu o deslizamento de terra acontecer diante dos seus olhos. Ele ouviu um estralo e em seguida houve o desmoronamento. “Quando eu vi descer toda a terra e árvores eu só me segurei no volante. Aí fui jogado para o outro lado da rodovia. Foi tudo muito rápido”, contou. O caminhão que Edcarlos dirigia formou um L na pista.

Após o deslizamento, o motorista saiu do caminhão com medo, mas voltou logo em seguida para pegar alguns pertences. “Quando eu fui descer do caminhão, eu senti muito medo. Tive que pular do caminhão, enquanto a água ia descendo. Voltei no caminhão rapidinho pegar minha bolsa e a tolha, porque eu sabia que depois não ia conseguir voltar” esclareceu.

Ele conta que se emocionou ao ter a real noção da gravidade de tudo o que passou e que recebeu diversas ligações e mensagens de parentes e amigos, preocupados com ele, por terem visto pela imprensa e pela internet as imagens do seu caminhão. “Na hora eu não fiquei tão nervoso, no dia seguinte é que foi caindo a ficha. Ao longo dos 34 anos como caminhoneiro eu nunca passei por uma situação dessa. Andando por esse Brasil eu já vi muitos acidentes, mas nunca igual a esse. Com a força da natureza e o meu instrumento de trabalho nessa situação que ficou. Mas graças a Deus eu sobrevivi”, comemorou.

Mesmo passando por essa situação, ele contou a nossa equipe que vai continuar trabalhando como caminhoneiro. “Essa é a minha profissão, é a profissão que eu escolhi. Vou continuar nela. Amo muito o que eu faço”, finalizou.

Com informações de Adriana Lopes/Rede Massa

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