Campanha orienta população a respeitar distância dos guarás no Litoral do Paraná

Quem circula pelas marinas do Litoral do Paraná se depara com cartazes sobre como se comportar diante da presença de guarás, pássaros de penugem vermelha que chamam a atenção pela exuberância da cor e a presença volumosa, principalmente, na Baía de Guaratuba. A ave que encanta veranistas e nativos se tornou uma bandeira de preservação.

Foto: SEDEST

Para evitar que os pássaros se estressem, bem como a revoada dos bandos em decorrência do barulho dos motores das embarcações e veículos de turismo, o Instituto Água e Terra (IAT) lançou uma campanha, em parceria com o Instituto Guaju, Prefeitura de Guaratuba e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Os cartazes estão distribuídos nas áreas de abrangência das aves com alertas aos turistas, como cuidados durante a aproximação das embarcações, que não devem fazer movimentos bruscos e ruídos excessivos ao se depararem com os bandos. A distância recomendada é de pelo menos 150 metros, seja em barcos, em jet-ski, stand-ups e caiaques, entre outros.

O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, informou que a campanha que segue durante toda a temporada terá o reforço de outras inserções educativas. “Estão em curso ações para intensificar a importância da boa conduta não apenas do turista, mas da população nativa, alertando para a responsabilidade de todos na preservação e manutenção do guará no litoral paranaense”, disse.

Preservação dos guarás nas praias do Paraná

Os guarás desempenham um importante papel nos manguezais. A espécie quase desapareceu entre 1928 e 2008, quando voltou a habitar o litoral paranaense, com maior incidência em Guaratuba (terra de muitos guarás) e Guaraqueçaba (lugar de guarás), nomes de origem indígena e que fazem referência à ave.

O retorno dos guarás à região foi monitorado pelo Instituto Guaju. Segundo o pesquisador Edgar Fernandez, a partir do retorno da ave para a região, a equipe vem realizando diversas atividades de educação ambiental tendo o guará como “espécie bandeira” para a preservação do ecossistema do manguezal.

Atualmente, o projeto cresceu e tem o apoio técnico da UFPR, com acompanhamento da ocupação da ave na Baía de Guaratuba. “Além de conhecermos ainda melhor os hábitos da espécie, muitas recomendações para sua preservação podem ser dadas a todos que navegam pelo nosso litoral’, explicou Fernandez.

Informações da Agência Estadual de Notícias

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