Um homem de 37 anos foi preso em operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (10) suspeito de praticar furto contra empresas de telefonia no Paraná e em Santa Catarina. Segundo a polícia, ele já teria causado prejuízo de mais de R$ 2 milhões às empresas.
A investigação foi realizada pela delegacia de Imbituva, na região dos Campos Gerais, a partir do furto praticado contra uma torre da Oi na cidade de Guamiranga, na mesma região. O crime aconteceu no dia 12 de julho, segundo a polícia.
De acordo com o delegado Thiago Andrade, responsável pela investigação, “o homem preso hoje utilizava seu conhecimento técnico para furtar os equipamentos, pois trabalhou em empresas que prestam serviços às grandes marcas de telefonia do Brasil”.
“Desde 2016 há passagens desse cidadão realizando furtos no Paraná e em Santa Catarina. Ele sempre utiliza o mesmo modus operandi para realizar as subtrações”, destaca o delegado. Segundo ele, o prejuízo causado pelos crimes é de aproximadamente R$ 2 milhões.
Suspeito de furtar empresas de telefonia é preso
A última tentativa de furto contra uma empresa de telefonia cometida pelo suspeito foi frustrada, segundo o delegado. Ele pretendia furtar um gerador que custa aproximadamente R$ 250 mil.
“Dessa vez, ele não conseguiu levar o equipamento, pois técnicos da empresa chegaram na hora e acionaram à PM, mas o homem conseguiu fugir. Além do prejuízo à empresa, a própria população local sofria, pois ficava sem os serviços de telefonia e internet”, comenta o delegado.
- Motorista morre atropelado pelo próprio caminhão na BR-277, em Morretes
- Bebê engasgada com leite é salva por PMs em Santa Felicidade
- Batida no Hauer: carro pega fogo após caminhão furar preferencial
Andrade lembra também que o suspeito, que não teve o nome divulgado, já tem quatro processos em andamento em Santa Catarina e outro no Paraná, na cidade de Capitão Leônidas Marques. “Todos por furto de equipamentos de telefonia. Há outras investigações em andamento no estado do Paraná”.
O homem permanece preso e deve aguardar a conclusão do inquérito em regime fechado.