“Seta em debate” lança dados do diagnóstico sobre educação antirracista no Brasil

Na próxima quarta-feira, 30 de novembro, a partir das 19h30 (horário de Brasília), o Projeto SETA – Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista –  em parceria com o portal de notícias Mundo Negro, lançará o  “Diagnóstico sobre a educação antirracista no Brasil”. A apresentação contará com as participações de João Gabriel Nganga, professor, pesquisador e historiador,  a professora Bárbara Carine, autora do livro “História negra das coisas”, concorrente do prêmio Jabuti, Luciana Ribeiro, especialista em educação e raça, do Projeto SETA, e Ana Gomes, ativista do movimento de mulheres negras no Rio de Janeiro e Doutoranda em educação/UNIRIO. O bate-papo poderá ser acompanhado pelos perfis do Projeto Seta (@setaprojeto) e do Mundo Negro (@sitemundonegro), no Instagram. 

O diagnóstico analisa pesquisas e dados analíticos, no que se refere à contextualização da Educação para as Relações Étnico-raciais em diversos cenários no campo educacional, e a trajetória de atuação das organizações parceiras do Projeto SETA no campo da educação. Coim isso, reitera o relevante papel dos mesmos para a luta na garantia da qualidade da educação a partir do antirracismo. Os dados coletados correspondem aos anos de 2018, 2019 e 2020. A transmissão é a última da programação especial como forma de celebrar o Dia da Consciência Negra e de memória a Zumbi dos Palmares. 

“Neste caminho, o SETA se nutre destas pesquisas e ações entendendo-as como campos de luta, mas também de enfrentamento ao racismo, que coloca a população negra, indígena e quilombola em desigualdade e de maneira singular no que se refere à educação. Para nós,  na medida em que este relatório é construído abrimos a possibilidade no campo educacional para a incorporação de uma abordagem interseccional com o objetivo de monitorar e avaliar o racismo na educação, além de aprimorar e implementar políticas públicas neste campo, que vão garantir qualidade, equidade e oferta contextualizada no âmbito de uma educação antirracista”, detalha Luciana Ribeiro.