O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública em todo o território gaúcho por causa das fortes chuvas que atingem o estado desde a última sexta-feira (26).
O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do estado na noite de quarta-feira (1). Com a medida, os órgãos públicos “prestarão apoio à população nas áreas afetadas por eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”.
Conforme consta no decreto de calamidade pública, as chuvas no RS já causaram “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”.
Chuvas no RS: governo decreta calamidade pública
O decreto tem validade de 180 dias e, mesmo com a situação em vigor, o governo estadual também pode homologar os decretos de calamidade pública declarados pelas Prefeituras.
Até a publicação desta matéria, pelo menos 134 municípios reportaram grandes prejuízos com alagamentos, transbordamento de rios e outras consequências das chuvas no RS.
O texto também classifica o desastre no RS como nível III, ou seja, de grande intensidade. Por meio do decreto, o governo do estado pode adotar medidas administrativas para agilizar a contratação e aquisição de serviços e produtos essenciais para atender à população.
21 mortos nas chuvas no Rio Grande do Sul
O balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado nesta quinta-feira (2), aponta que pelo menos 21 pessoas já morreram em todo o estado por causa das chuvas. Outras 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 44,6 mil foram afetadas de alguma forma.
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Em todo o estado, já são mais de 5 mil desalojados – pessoas que precisaram buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hotéis. O número de gaúchos que foram para abrigos públicos ou entidades assistenciais já passa de 3 mil.