A temporada de verão 2023/2024 no Paraná tem o seu primeiro Boletim de Balneabilidade, divulgado pelo Instituto Água e Terra (IAT) nesta sexta-feira (22). O Litoral tem 12 pontos impróprios para banhos, segundo a análise.
O boletim avalia localidades do Litoral (59 pontos) e as prainhas de água doce das costas Oeste e Norte do Paraná (17 áreas). Foram considerados próprios para banho 64 dos pontos monitorados.
Na faixa litorânea, dez dos pontos impróprios são concentrados na foz dos rios que cortam a região, locais de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas, como a foz do canal Caiobá, em Matinhos, e a foz do Rio Olho D’Água, em Pontal do Paraná.
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Além deles, receberam a bandeira vermelha um ponto à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá, e a Ponta da Pita, em Antonina.
Veja todos os pontos impróprios:
- Trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel (baía)
- Ponta da Pita – Antonina
Fozes dos Rios
- Rio Olho D’água – Pontal do Paraná
- Rio Matinhos – Balneário Flamingo
- Canal Caiobá – Praia Brava
- Rio Brejatuba – Guaratuba
- Galeria Marechal Deodoro – Balneário Brejatuba, em Guaratuba
- Canal Clevelândia – Balneário Brejatuba
- Canal do Camping – Balneário Brejatuba
- Rio das Pedras – Balneário Nereidas/Eliane, em Guaratuba
- Rio do Tenente – Balneário Nereidas/Eliane
- Rio Saí-Guaçu – Barra do Saí, em Guaratuba
Nas costas Oeste e Norte, as 17 áreas foram autorizadas para banho e recreação, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Primeiro de Maio.
O que é o Boletim de Balneabilidade do Paraná?
Os boletins de balneabilidade são disponibilizados toda sexta-feira pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba.
Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval.
O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.
Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.