Acidentes domésticos com crianças e adolescentes aumentam durante as férias

Ninguém está isento de sofrer acidentes domésticos e, por isso, aquelas dicas para os pequenos cuidados valem muito!

Divulgação

Afinal, todo cuidado é pouco. E se para nós, adultos, o risco existe, para crianças e adolescentes o risco ainda é maior. Principalmente porque o aumento de acidentes está relacionado às épocas em que eles ficam mais tempo em casa, como nas férias.

Segundo o Dr. Marcone Oliveira, Médico Neuropediatra e criador de um programa de orientador de pais com muito sucesso, explica: – Os acidentes domésticos acontecem diariamente, principalmente nas épocas em que as crianças e adolescentes ficam mais tempo dentro de casa, como nas férias. Cerca de 3,6 mil crianças e adolescentes de 1 a 14 anos vem à óbito todos os anos por causa de afogamento, atropelamento e outros acidentes domésticos. São mais de 100 mil internações no Brasil. Acidentes que, em sua maioria, são evitáveis com medidas simples.

Algumas estimativas, apontadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, mostram que acontecem perto de 200 mil acidentes domésticos no Brasil anualmente, envolvendo crianças.

Dados do Ministério de Saúde, entre os meses de março e outubro de 2019, mostram que foram registrados cerca de 18 mil atendimentos em crianças e adolescentes pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No mesmo período, em 2020, em decorrência da quarentena e do isolamento social por causa da pandemia, houve um salto para mais de 39 mil, ou seja, houve um aumento de 112%, de casos de acidentes domésticos registrados.

Os fatores de risco dentro do ambiente doméstico são inúmeros; desde brinquedos espalhados pela casa, panelas mal colocadas no fogão, escadas, quina de móveis, baldes com água, piscinas, choques elétricos, intoxicações com remédios, produtos de limpeza ou venenos mal guardados, pisos sem aderência, ou molhados e muito mais.

Nós vimos casos recentes de uma criança pendurada em uma janela do segundo andar de um prédio. Queimaduras, afogamentos, quedas e atropelamentos são os acidentes mais comuns. O que precisamos fazer é dar proteção passiva para essas crianças, sem sufoca-las. – alertou o Dr. Marcone Oliveira.

Muitas vezes não percebemos que a nossa casa pode esconder grandes perigos. Os pais e cuidadores, principalmente, precisam estar atentos a esses perigos com os quais convivemos.

Por isso as adaptações necessárias no ambiente, devem ser feitas para se evitar os acidentes, às vezes, uma simples mudança de hábito, um pequeno conserto ou uma proteção a mais, seja um corrimão, um piso aderente ou uma tela de proteção, além de outras pequenas mudanças ou acréscimos, é o suficiente.

“Pais e cuidadores precisam saber dos riscos que podem vitimar a criança e o adolescente. Nós devemos, de acordo com a capacidade física e mental, oferecer um ambiente saudável e protegido para essas crianças antes que o pior aconteça. Se há alguma medida de segurança que podemos fazer, nós devemos fazer. São com essas medidas simples que evitamos esse tipo de acidente que em suas piores versões podem transformar-se em: asfixia, traumatismo craniano, fraturas, queimaduras e intoxicações e até óbito”, finalizou Dr. Marcone Oliveira.

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