Pandemia trouxe projetos com mais áreas voltadas para trabalho, “delivery” e oportunidades para pets

Quando o mercado imobiliário residencial passou por forte aquecimento, em meados de 2020, depois de três meses praticamente paralisado por conta da pandemia de covid-19, muito se discutiu sobre mudanças nos projetos em função das necessidades trazidas ou aceleradas pela nova realidade. Empreendimentos tiveram suas plantas ajustadas para atender às demandas de espaço para “home office” e de estrutura para recebimento de um volume nunca visto de produtos nos condomínios. Mas, em função do ciclo longo do setor, boa parte desses projetos ainda não foi entregue.

Foto: Pexels/ cottonbro

“As incorporadoras já estão concluindo a entrega de imóveis cujas plantas foram modificadas pelas necessidades que surgiram em decorrência do isolamento social e do trabalho remoto. Agora com espaços mais completos, as pessoas têm visto a importância de investir na moradia. Imóveis com plantas com áreas para home office e, também, espaços de coworking têm sido um fator importante na tomada de decisão”, destaca Rogério Santos, um dos fundadores da UBlink.

Com mais pessoas trabalhando em casa e fazendo uso de tecnologias como a de ambientação falsa, durante reuniões ou entrevistas, já há quem questione se não é o momento de se começar a utilizar escritórios virtuais, localizados no metaverso, para melhor interação entre elas quando o trabalho remoto for realizado de forma coletiva.

As modificações adotadas por incorporadoras incluem também áreas para “delivery” em resposta ao aumento, sem precedentes, das compras online desde o início da pandemia. Algumas delas optaram por instalar, perto da portaria dos prédios, “lockers” para o recebimento de produtos, bem como, espaços para elevadores de pequeno porte que possam transportar entregas de comida recebidas na portaria.

Outro fator foi que o houve um aumento do número de imóveis com pets desde o início da pandemia. Na prática, o isolamento social acentuou o crescimento que já vinha ocorrendo com a redução do número de filhos por família. As incorporadoras passaram a considerar em seus projetos espaços para pets, com mudanças que incluem áreas para brincadeiras, banho e tosa. Vale ressaltar que os números relacionados ao segmento pet não são modestos no país. Em 2020, esse mercado movimentou R$ 27 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

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