Saúde da mulher: como a menopausa afeta a boca?

A menopausa é definida pelo término definitivo do período menstrual (iniciado na puberdade) e, por consequência, o encerramento da vida fértil da mulher. Ainda que seja um processo natural (que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos), a menopausa pode ocasionar sintomas como ondas de calor, alterações do sono, flutuações de humor e também impactar a saúde bucal. 

Foto: Divulgação

“A menopausa pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de inflamações na gengiva, ardência e secura na boca e alterações de paladar”, alerta a dra. Cindy Dodo, especialista em implantodontia e embaixadora da S.I.N. Implant System. “Além disso, a diminuição dos níveis de estrogênio podem levar ao desgaste ósseo no maxilar, aumentando o risco de perda dentária”, completa.

Para evitar o surgimento de desordens bucais neste período, a dra. Cindy reforça a importância dos cuidados diários com a higiene oral. “A escovação, que deve ser realizada no mínimo três vezes ao dia sempre com o uso do fio dental, além das visitas regulares ao dentista, a cada seis meses, são as medidas preventivas mais importantes”, diz a especialista. 

Veja, a seguir, os problemas que mais comumente podem afetar a cavidade bucal durante a menopausa:

  1. Secura na boca: os baixos níveis de estrogênio no corpo podem causar a boca seca, também conhecida como xerostomia. “Em geral, as alterações hormonais podem desequilibrar o organismo, diminuindo a produção de saliva. Por isso, durante a menopausa ou na gravidez, as mulheres podem sentir a boca mais seca que o normal”, diz a dra. Cindy. 
  2. Síndrome da Boca Ardente: esta é uma desordem metabólica que causa queimação na boca. A sensação pode afetar toda a cavidade oral, língua e lábios. “Não existe uma causa definida para este problema, mas os baixos níveis de estrogênio podem ser fator contribuinte”, diz a especialista.
  3. Maior propensão à doenças gengivais: durante a menopausa, podem ocorrer sangramentos gengivais mais frequentes e periodontite (infecção gengival). “É preciso que a mulher esteja atenta a sintomas como gengivas inchadas, avermelhadas e sensíveis e, caso identifique estes problemas, procure o dentista para uma avaliação. Quando detectada precocemente, a doença periodontal é facilmente tratada”, diz a dra.Cindy. 
  4. Maior ocorrência de cáries e perda dentária: as alterações hormonais podem reduzir a absorção de cálcio, o que deixa os dentes mais suscetíveis às cáries. “E também pode haver perda de osso alveolar”, explica a dra Cindy. “Com isso, a mulher pode ter mobilidade dos dentes e, em algumas situações, ocorrem até mesmo perdas dentárias”, conclui. 
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