O compromisso permanente dos pediatras com o ato de amamentar motivou a Sociedade Paranaense de Pediatria e o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), a prepararem atividades em alusão ao “Agosto Dourado”, mês dedicado exclusivamente ao aleitamento materno. A campanha anual visa informar mães, pediatras e todos os brasileiros sobre a importância de fortalecer a rede de proteção ao aleitamento materno em todo o país.
O aleitamento materno proporciona saúde desde o primeiro momento de vida, além de criar um vínculo entre mãe e filho e que deve ser valorizado por todo o pediatra.
Durante o mês, a Sociedade Paranaense de Pediatria realizará várias ações de estímulo ao aleitamento, como vídeos, fotos de pacientes amamentando, lives e parcerias com a mídia e órgãos de classe. O objetivo central é estimular a prática da amamentação.
O “Agosto Dourado” foi instituído em 1990, em evento promovido pela Organização Mundial da Saúde e pela Unicef. O aleitamento materno exclusivo no primeiro semestre de vida da criança tem benefícios comprovados para a saúde, para o desenvolvimento e manutenção da vida. Crianças amamentadas pelo leite materno são mais saudáveis na infância e têm menos riscos de desenvolver doenças crônicas quando adultas. Infelizmente, de acordo com os pediatras, as taxas ainda são baixas.
Estudos do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, os números de crianças amamentadas pelo seio giram em torno de 50% após os seis meses de vida do bebê. Nesta faixa etária, recomenda-se que o aleitamento materno seja mantido associado ao cardápio complementar saudável, sem açúcares ou sucos. Deve-se, da mesma forma, evitar o uso do sal.
Durante os cuidados pré-natais (na gestação/antes do nascimento), os pais precisam de orientações para a amamentação, e isso é crucial durante a gravidez. A intenção dos pediatras é enfatizar a importância do acompanhante na hora do parto e do contato pele a pele na primeira hora de vida. Os pais devem ser informados sobre a importância do leite materno e que deve ser exclusivo até 6 meses de vida e continuado até 2 anos ou mais.