Clínicas particulares se preparam para oferecer vacina contra a covid-19

O Brasil foi retirado da emergência sanitária no domingo (22), provocando mudanças nas regras de combate à pandemia. Em Brasília, o dono de clínica de vacinas, Jorge Henrique da Rocha, relatou querer oferecer o imunizante contra o coronavírus “o quanto antes”. “Tem uma expectativa grande que o imunizante passe a fazer parte do Programa Nacional de Imunização e, conforme já acontece com a gripe, tenha uma periodicidade [de aplicação]”, afirmou ao SBT.

Foto: Américo Antonio/SESA

Com a flexibilização do uso de máscaras, o fim da exigência do distanciamento e proibição da lotação em ambientes fechados, a sensação pode ser de que a pandemia acabou. “Nosso maior problema hoje é a percepção de risco. Então, gratuitamente na rede pública ou pago na rede privada, se a pessoa não vê o risco, ela não vai procurar”, explicou Isabella Ballala, vice presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

O fim da emergência sanitária provoca um efeito cascata. Normas que estavam em vigência desde o início da pandemia, como a liberação extraordinária de recursos aos municípios e medidas protetivas no embarque e desembarque de passageiros em aviões, perderam o efeito. Os especialistas alertam que o vírus continua circulando, acrescentando que a porcentagem da população vacinada com a terceira dose está em apenas 44%.

As clínicas particulares, por sua vez, defendem que a venda dos imunizantes será mais uma forma de acelerar a vacinação no país. Eles afirmam que o sistema será integrado ao SUS, respeitando o intervalo entre as doses. As negociações com a Astrazeneca, a única fabricante que anunciou a venda ao setor privado, já começaram. A expectativa é que o preço da dose seja em torno de R$ 300.

“O grande diferencial nosso é que ele [paciente] pode ser atendido em casa com hora marcada. Mas, o que queremos neste momento, é contribuir no acompanhamento da vacina, da experiência do paciente, para garantir que ele tome [o imunizante]”, disse Geraldo Barbsa, presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas.

“É preciso que as pessoas entendam que a vacinação é prevenção, porque, quando aumentam os casos, a correria aos postos se inicia, mas a prevenção é antes de correr o risco de adoecer”, complementou Ballala.

Informações de SBT News

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