Jornalista é vítima de racismo durante jogo em Curitiba

Franklin de Freitas, fotógrafo, editor de Fotografia do jornal Bem Paraná e presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc-PR), foi vítima de racismo neste domingo (28), enquanto trabalhava no jogo entre Coritiba e Brusque. As ofensas foram feitas por um torcedor do Coritiba.

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Foto: Geraldo Bubniak

Um torcedor que estava na torcida do Coritiba teria chamado o jornalista de “preto filho da puta”, durante o intervalo do jogo. O caso foi parar na delegacia, Franklin registrou um boletim de ocorrência para de denunciar o crime.

O jornalista estava trabalhando no jogo entre Coritiba e Brusque, valido pela segunda rodada da Série B do campeonato brasileiro. O torcedor que ofendeu o fotógrafo se evadiu do local após cometer o crime.

Franklin prestou depoimento sobre o caso na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), que segue investigado. O Departamento Jurídico do Coritiba auxiliou na identificação do autor do crime.

Sindicato dos Jornalista se pronuncia

SindijorPR e o Sindijor Norte PR se solidarizam com o repórter fotográfico Franklin de Freitas, presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc-PR) e editor de fotografia do Bem Paraná, em favor das devidas responsabilizações contra o ataque racista sofrido durante a cobertura do jogo entre Coritiba e Brusque, neste domingo (28/04) no Couto Pereira. O caso está sendo investigado pela Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) e o Departamento Jurídico do Coritiba auxiliou na identificação do autor do crime. As imagens e informações serão remetidas à polícia ainda hoje (29/04).

Franklin, que possui 24 anos de profissão, cobre o ataque do Coritiba e estava fotografando alguns torcedores no intervalo da partida quando foi interpelado por um torcedor do clube que se referiu a ele usando expressões racistas e palavras de baixo calão. Logo em seguida ao ocorrido, o profissional procurou o segurança mais próximo e enquanto o supervisor se encaminhava ao local, o autor do ataque fugiu do estádio.

Pelo combate à impunidade, pelo fim da violência contra os profissionais da imprensa e em luta por um ambiente de respeito para o trabalho da nossa categoria e na sociedade como um todo, o SindijorPR e o Sindijor Norte PR repudiam toda e qualquer manifestação racista, de ódio e estão à inteira disposição do profissional. Basta de racismo e de violência. Basta de impunidade para práticas criminosas. Racismo é crime e toda responsabilização é pedagógica e um serviço em favor da sociedade.

Até o momento da publicação desta matéria o Coritiba não se pronunciou sobre o assunto.

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