A Polícia Civil do Paraná prendeu cinco suspeitos de integrarem uma quadrilha que teria fraudado documentos e lucrado cerca de R$ 1,4 milhão de forma indevida. A ação ocorreu na simultaneamente no Paraná e em Pernambuco.
Ao todo, foram cumpridas 16 ordens judiciais, sendo cinco de prisão preventiva e 11 de buscas. A ação ocorreu simultaneamente em Londrina, Andirá e Alto Piquiri, no Paraná, e em Petrolina, em Pernambuco. Os policiais civis apreenderam computadores e documentos referentes aos contratos fraudulentos.
Os indivíduos irão responder por organização criminosa, estelionato, falsidade documentais e falsidade ideológica.
CRIME
A investigações começaram há oito meses, quando a polícia paranaense identificou um grupo representante de uma empresa catarinense que fabricava placas de energia solar. Eles eram responsáveis por captar clientes na região Norte do Paraná, mas na verdade, fraudavam contratos de financiamento perante uma instituição financeira.
Ou seja, eles simulavam a existência de contratantes interessadas na aquisição das placas e após a aprovação dos financiamentos, a instituição financeira efetuava o pagamento do valor contratado à empresa fabricante das placas. Em seguida, as placas eram enviadas ao grupo criminoso para a realizar o serviço de instalação.
Acontece que as placas nunca foram instaladas, pois os clientes não existiam. A empresa investigada então se apropriava dos produtos e os revendia para terceiros, gerando prejuízos ao banco, já que os contratos de financiamentos não eram pagos.
O grupo criminoso também emitia notas fiscais de prestação de serviço falsas, simulando a o serviço de instalação nos endereços dos supostos clientes e então recebiam os pagamentos por serviços que não efetuaram.