Pia Sundhage elogia Canadá e analisa última partida antes dos Jogos Olímpicos

Nesta segunda-feira (14), a Seleção Feminina entra em campo pela última vez antes de viajar para o Japão, em busca do ouro olímpico. O último teste do Brasil será diante do Canadá, às 16h (Horário de Brasília). Às vésperas do confronto, Pia Sundhage elogiou as rivais e projetou um duelo competitivo diante das canadenses.

Leto Ribas/CBF

Durante coletiva de imprensa realizada, de maneira remota, neste domingo (12), a técnica da Seleção Feminina frisou que o Canadá exigirá um nível maior de concentração e competitividade de suas comandadas. Satisfeita com o calibre das adversárias, Pia destrinchou a maneira que o Brasil terá que se portar para obter êxito. Segundo ela, o duelo com as canadenses será um bom termômetro do que a Canarinho terá pela frente nos Jogos Olímpicos.

“Contra o Canadá será um jogo bem diferente, comparado ao contra a Rússia. Teremos que ser cautelosas na defesa, sermos compactas, porque elas têm boas e velozes jogadoras que sempre tentam superar nossa linha de quatro defensoras. Então, acima de tudo, é compactação, e sempre imprimir uma pressão em quem quer que esteja com a bola. Outro fator é a construção de jogadas, acho que sofreremos um outro tipo de pressão quando estivermos com a bola. Saber lidar com essa pressão será fundamental durante os Jogos Olímpicos”, explicou Pia, antes de se mostrar satisfeita com o desafio que está por vir.

“Canadá é um time bem forte. Se olharmos para o jogo delas (contra a República Tcheca), não somente para o resultado, tiveram ótimos momentos. Temos que saber lidar com boas jogadoras, como a Sinclair, para sabermos que estamos compactas. Estou feliz que teremos a chance de enfrentar o Canadá. Equipe forte, muito boa na bola aérea e que conta com atletas bem velozes que teremos que lidar, além de serem muito competitivas. Será interessante observar como atacaremos e defenderemos, estou feliz por essa oportunidade”, completou a técnica do Brasil.

Já de olho nas Olimpíadas, a comissão técnica da Seleção Feminina tem trabalhado bastante a bola parada. Foi desta maneira, inclusive, que saíram dois dos três gols do Brasil diante da Rússia, na última sexta-feira. Com defensoras de boa estatura sob seu comando, Pia Sundhage projetou o fator bola aérea como um diferencial em Tóquio.

“Praticamos alguns cabeceios durante os treinos e fomos muito bem. Elas são altas, mas também são muito boas no jogo aéreo, isso é puro atletismo. Então talvez durante alguma partida nós tenhamos elas quatro em campo, porque elas são realmente muito efetivas no jogo aéreo. Nós treinamos bastante os escanteios, tanto defensivos quanto ofensivos. Mas para conseguirmos escanteios, precisamos transpor a linha defensiva adversária como fizemos contra a Rússia, quando tivemos algo em torno de 16 escanteios a nosso favor. Com um número desses, eventualmente marcaremos o gol. Espero que isso seja um diferencial a nosso favor nas Olimpíadas”, concluiu.

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