Motorista que atropelou Daiane em balada diz que não viu a vítima

Com a colaboração de Catve.com

O motorista que atropelou e matou Daiane de Jesus de Oliveira, de 28 anos, disse que não viu a vítima caída no meio da rua Paraná, no centro de Cascavel, região Oeste do Paraná. A jovem foi atropelada na frente de uma casa noturna na madrugada do último domingo (28) depois de ser agredida e abandonada por seguranças do estabelecimento.

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Foto: Reprodução

De acordo com o delegado Fabiano Mozza, responsável pela investigação do caso, o motorista de 37 anos disse que desviou do grupo de pessoas que sinalizou para ele reduzir a velocidade, mas disse não ter visto que a mulher estava deitada na rua. “Ele imaginou que seria um animal, alguma coisa, mas não pensou que seria uma pessoa”, disse o delegado.

Ainda segundo Mozza, o motorista garantiu que dirigia dentro do limite de velocidade, mas uma perícia deve apurar qual era a velocidade do carro na hora do atropelamento. Daiane de Jesus foi arrastada por 70 metros e morreu ainda no local do acidente.

O motorista, que não teve a identidade revelada, disse que não parou para prestar socorro porque ficou com medo de ser linchado pelas pessoas que presenciaram o acidente. Conforme o delegado, o responsável pelo atropelamento disse que só soube que se tratava de uma mulher quando viu uma reportagem na televisão.

Ele deve ser indiciado por homicídio culposo de trânsito, quando não há intenção de matar.

Seguranças de balada ainda serão ouvidos

O delegado Fabiano Mozza também disse que ouviu apenas um dos seguranças que teria participado da briga que antecedeu o atropelamento de Daiane de Jesus. Ele deve ser tratado apenas como testemunhas já que, na visão do delegado, esse segurança não teve participação para que a mulher ficasse caída na rua.

O policial penal que trabalhava como segurança do estabelecimento ainda não foi ouvido e deve prestar depoimento somente após outras testemunhas. Ele foi afastado pelo Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) e, conforme o delegado, a conduta dele foi determinante para que Daiane ficasse no meio da rua antes de ser atropelada.

Outras testemunhas do atropelamento também já foram ouvidas e uma delas presenciou o momento em que Daiane foi jogada no asfalto pelos seguranças.

Relembre o caso Daiane de Jesus

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