Mãe denuncia que filho foi agredido por seguranças em tabacaria no Ganchinho

Uma mãe está denunciando que o filho, de 19 anos, foi agredido por dois seguranças de uma tabacaria no bairro Ganchinho, em Curitiba. O jovem, identificado como Marcos Ribeiro, chegou a ter um olho perfurado e perdeu a visão.

Fotos: Arquivo pessoal

A suposta agressão aconteceu no início da madrugada de domingo (28). De acordo com a mãe do rapaz, Salete dos Santos, o jovem estava no local com dois primos e a ex-namorada. Os seguranças teriam chamado Marcos para conversar e começaram a agredi-lo.

O jovem teria levado uma coronhada na nuca de um dos seguranças e também uma no olho.

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Ainda segundo a mãe do rapaz, Marcos percebeu que não estava enxergando com o olho esquerdo e correu até a casa da tia, que fica a uma quadra da tabacaria. O jovem foi socorrido pelo irmão e levado até o Hospital do Trabalhador.

Marcos passou por cirurgia. Ele já recebeu alta mas aguarda retorno da consulta, pois ainda está tendo sangramentos. Salete diz que espera por Justiça: “Tenho medo pela minha família agora”.

Familiares fazem protesto contra agressões em tabacaria no Ganchinho

Na tarde desta quarta-feira (31), familiares de Marcos fizeram um protesto na frente da tabacaria. Segundo a família, outros jovens agredidos também participaram da manifestação.

O Massa News entrou em contato com a tabacaria Lux Clube para se posicionar sobre o ocorrido. O estabelecimento afirmou que ficou sabendo da suposta agressão pelas redes sociais.

“Não compactuamos nenhum pouco com a situação, isso nunca aconteceu na Lux e estamos levantando maiores informações sobre o fato e vamos colaborar com a família nessa situação”.

O estabelecimento ainda disse que a equipe que trabalhou no dia foi afastada e que, caso comprovada a agressão, os funcionários “serão punidos com rigor”.

A família do rapaz registrou boletim de ocorrência. O Massa News entrou em contato com a tabacaria, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O Massa News também procurou a Polícia Civil. A corporação afirmou que ainda não foi feita representação do caso:

A PCPR entrou em contato com a família para que eles compareçam a delegacia para que a representação seja feita e seja dado continuidade no andamento das diligências.