Locação de imóveis comerciais em Curitiba tem melhor janeiro da década

Com a colaboração de assessoria de imprensa

Mesmo em um período considerado delicado para o setor, mercado imobiliário registrou números animadores na capital em janeiro

O ano de 2023 começou animador para os proprietários de imóveis comerciais em Curitiba. Isso porque a locação de unidades do gênero registrou o melhor início de ano na cidade desde 2014, com índice de Locação Sobre Oferta (LSO) de 5,4%, segundo a última pesquisa do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR.

Foto: Luiz Costa/SMCS

Historicamente, a média do LSO comercial para o primeiro mês do ano na capital paranaense é de 3,7%. O crescimento observado em 2023 foi de 1 ponto percentual (p.p.) em comparação com o que se teve no mesmo mês de 2022 (4,4%) e de 1,8 p.p. em relação a janeiro do ano anterior (3,6%).

“Janeiro é um período que costuma ser delicado para o mercado imobiliário, reflexo das festas de fim de ano e das férias escolares, quando muitas famílias optam por viajar para o litoral ou interior. Mesmo assim, os resultados que tivemos neste início de 2023 foram bastante positivos, o que nos deixa animados para o restante do ano”, comenta o presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR, Luciano Tomazini.

Trata-se, ainda, de acordo com Tomazini, de um bom indicativo para quem está pensando em adquirir imóveis comerciais para fins de investimento, vez que, nos últimos dois anos, a performance do setor de locação tem sido muito positiva, impulsionada pela retomada da economia.

Vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi-PR, Marilia Gonzaga explica que a região central da cidade segue como a mais buscada pelos futuros locatários de imóveis comerciais, mas vem sendo verificada alta de busca em bairros como Portão, Bacacheri e Mercês.

“Uma dica de ouro para os proprietários de imóveis é a de deixar sempre os imóveis em perfeitas condições de uso para alavancar as negociações, inclusive adaptando espaços para as novas realidades do mercado”, diz Marilia.

Locação de imóveis residenciais tem baixa

Imóveis residenciais – Já o LSO referente a imóveis residenciais fechou janeiro em 17,3%, 1,2 p.p. abaixo de 2022, quando o índice foi de 18,5%, atual recorde para o primeiro mês do ano desde 2014, quando a série histórica do Inpespar teve início. Em comparação com janeiro de 2021 (13,7%), o registrado agora foi 3,6 p.p. maior. O ticket médio para a locação dessa modalidade de imóvel, por sua vez, chegou a R$ 1.584,00, crescimento de 19,3% em comparação com janeiro do ano passado (R$ 1.328,00).

“A velocidade de locação de alguns tipos de imóveis também nos chamou a atenção. O IVL [Índice de Velocidade de Locação] de quitinetes em janeiro deste ano chegou a meros 24 dias. Para se ter ideia, no ano passado o índice era de 52 dias e em 2021 chegava a 65. Já os apartamentos de dois quartos têm ficado disponíveis no mercado por 34 dias, em média, enquanto os de três quartos demoram 46 dias para serem alugados e os de um quarto, 52 dias. Tudo isso é justificado pela alta demanda”, pontua Tomazini.

Outro dado animador é a baixa inadimplência por parte dos curitibanos menor que 1%, reflexo do excelente trabalho que as imobiliárias têm realizado no processo de cadastramento de inquilinos, no contato ativo com os clientes e na conciliação entre locatários e locadores. O atraso no pagamento acima de 30 dias em janeiro de 2023 ficou em 0,9%, 0,2 p.p. abaixo do registrado no início do ano passado e 0,3 p.p. a menos do que se teve em dezembro.

Bairros mais buscados para locação de imóveis em Curitiba

Para as locações residenciais, o Centro foi o bairro mais procurado em janeiro, respondendo por 15,4% das negociações. Em seguida vêm Água Verde (6,4%), CIC (3,5%), Uberaba (3,5%), Boqueirão (3,1%), Santa Cândida (2,8%), Barreirinha (2,6%), Boa Vista (2,6%), Cristo Rei (2,6%) e Pinheirinho (2,6%).

O Centro também foi o bairro que mais apareceu nas negociações de imóveis comerciais (19,4%), com destaque ainda para Água Verde (7,5%), São Francisco (6,5%), Batel (5,4%), Portão (5,4%), Bacacheri (4,3%), Centro Cívico (4,3%), Cristo Rei (4,3%) e Mercês (4,3%).

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