A falta de água nos rios Paraná e Iguaçu provocou uma mudança na paisagem de Foz do Iguaçu, além de ter prejudicado o sustento dos trabalhadores da região.
O paredão de pedras até tenta, mas mesmo com a baixa vazão nas Cataratas do Iguaçu o show ainda fica por conta da água que escorre como véu pela estrutura rochosa. A vazão normal das quedas é de um milhão e 500 mil litros de água por segundo, mas em junho atingiu a menor do ano, com 400 mil litros por segundo.
A estiagem não fica visível somente nas belezas do rio Iguaçu, mas também na potência econômica do rio Paraná, a correnteza do segundo maior rio da América do Sul busca forças para seguir o percurso entre as pedras que tomam o caminho. De acordo com a Itaipu Binacional o nível do rio Paraná está cerca de nove metros abaixo da média dos últimos anos. Ainda segundo a hidrelétrica desde 2019 a Itaipu vem registrando os piores cenários hídricos desde o início da operação, em 1984. 2020 havia sido o pior ano da história, com uma afluência 30% inferior à média. Com a chegada de 2021 nenhuma melhora foi registrada, apresentando uma afluência 36% abaixo da média histórica para o período. O baixo volume da água impede o trabalho de quem vive dela.
A falta de chuvas é tão preocupante que o Sistema Nacional de Meteorologia emitiu alerta de emergência hídrica na área da bacia do rio Paraná para o período de junho a setembro. Na bacia do rio Iguaçu, a estiagem também é sentida.
Veja mais detalhes sobre este caso na reportagem completa do Tribuna da Massa Foz do Iguaçu e região desta sexta-feira (18):