Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estiveram na tarde desta quarta-feira (15) vistoriando o início das obras na BR-277, no trecho onde a pista afundou, na altura de Morretes, Litoral do Paraná. Os trabalhos começaram com um furo de sondagem para coletar materiais e saber o quanto o solo abaixo da pista pode estar comprometido.
A partir deste laudo, o DNIT deve determinar as medidas necessárias para recuperar a pista. Enquanto isso, o trânsito na BR-277 continua em meia pista na altura do quilômetro 33, nos dois sentidos.
O afundamento do terreno e as rachaduras na pista da BR-277 podem evoluir para um desmoronamento, já que o trecho afetado fica à beira do talude, na encosta do morro.
As obras na BR-277 são realizadas pela mesma empresa encarregada pela manutenção da rodovia. O geólogo contratado para o trabalho fez a perfuração no ponto mais crítico de afundamento da rodovia e, com as amostras do furo de sondagem, será possível conhecer as condições do terreno e, a partir do laudo, o DNIT poderá adotar as medidas necessárias.
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Trânsito na BR-277 não tem prazo para voltar ao normal
Além da coleta de material, a perfuração vai determinar o quanto de água existe embaixo da rodovia e por onde ela está passando, também para detectar se esse caminho das águas pode contribuir para a deterioração da pista.
A cerca de 200 metros do ponto mais crítico da movimentação de terra já existe um muro de pedra de contenção que foi construído no tempo em que a rodovia era pedagiada. Esta pode ser uma das soluções para o DNIT conter o deslizamento na rodovia.
Ainda de acordo com o DNIT, ainda não há previsão de quando o tráfego neste trecho da BR-277 será normalizado.