Polícia identifica ‘Assassino do Poço’ que desovou corpos no Paraná

Com a colaboração de Stiven de Souza/Rede Massa

O Setor de Homicídios da Polícia Civil elucidou mais um crime nesta semana: o chamado ‘Assassino do Poço’ foi identificado pelos investigadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Emerson Luiz Martins Ferreira já está preso por outro homicídio em que o corpo da vítima também foi encontrado em um poço.

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O caso foi revelado a partir do achado de uma ossada no fundo de uma fossa em uma propriedade privada. Em janeiro deste ano, restos de pés foram encontrados dentro de um tênis.

No início desta semana, com mais informações da Polícia Civil, os bombeiros voltaram ao local e encontraram mais ossos. O poço tem 23 metros de profundidade, além de dois metros de água, e fica numa região de difícil acesso.

Nesta incursão, os bombeiros também encontraram um documento no nome de João Augusto Marchioto, que está desaparecido desde 2019. Nesta quinta (31), a polícia disse que os ossos encontrados no início da semana podem ser de João e divulgou que um dos autores do crime já está preso.

Assassino do Poço condenado por morte de professor

Emerson foi condenado a mais de 32 anos de prisão pela morte do professor Lucas Ferreira de Oliveira, que desapareceu em dezembro de 2019. Lucas morava em São Paulo e foi até Ponta Grossa visitar o filho. A ex-esposa dele foi presa cinco dias depois acusada de ser a mandante do crime.

No mesmo ano em que o professor Lucas foi morto, Emerson e um parente chamado Antônio Batista Ferreira teriam assassinado João Marchioto, segundo a polícia.

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Em ambos os casos, o modus operandi dos crimes é bastante parecido. O corpo de Lucas também foi encontrado em um poço, mas em outra região da cidade.

Queima de arquivo no caso do Assassino do Poço

A Polícia Civil concluiu que Emerson e Antonio teriam matado João Marchioto como queima de arquivo de outros homicídios.

João estava junto de Kamili Bianca de Góes e Leopoldo Ricieri Carneiro – este último seria o alvo da dupla. Leopoldo teria sido morto por vingança, mas João e Kamili teriam sido mortos para evitar que testemunhassem contra os assassinos.

João, Kamili e Leopoldo estão desaparecidos desde 2019, mas a Polícia Civil juntou provas suficientes para indiciar Emerson e Antônio pelas mortes.

Com a apreensão dos documentos de João perto da ossada, novas buscas devem ser feitas na região em busca dos corpos dos desaparecidos. Apenas exames no Instituto Médico Legal (IML) poderão determinar se a ossada encontrada de fato pertence ao homem desaparecido.

Assassino do Poço está preso desde 2020

Emerson, o Assassino do Poço, e Antonio foram pronunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. Eles também vão responder por ocultação de cadáver e furto, já que fugiram com o celular de uma das vítimas, conforme a polícia.

Emerson responde na cadeia desde 2020, quando foi encontrado no Mato Grosso e preso pela morte do professor Lucas. Antônio responde ao processo em liberdade.

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