Unidades de saúde móveis do Sesi agilizam atendimento a trabalhadores de indústrias

Os trabalhadores da indústria paranaense não precisam sair de seu local de trabalho para passar por exames e consultas de rotina. As unidades de saúde móveis do Sesi Paraná são verdadeiras clínicas sobre rodas. O objetivo é facilitar o acesso à saúde com os equipamentos totalmente digitalizados, o que garante segurança e agilidade nos laudos.

Foto: Reprodução/Rede Massa

A expectativa é de que, até o fim do ano, 30 unidades móveis estejam espalhadas em todo o Estado. As estruturas padrões oferecem atendimento clínico, teste de visão e audiometria, mas há ainda sete unidades específicas para exames de raio-x e outras três voltadas especialmente para exames preventivos de câncer de mama, de próstata, pele e útero.

Dalton Toffoli, gerente de Segurança e Saúde do Sesi, explica que praticamente todos os exames ocupacionais que as indústrias precisam podem ser realizados pela unidade móvel. “Em 2021 atendemos aproximadamente 4 mil indústrias e 200 mil trabalhados com vários procedimentos dentro das unidades, como radiologia, consultas clínicas, acuidade visual e outros serviços necessários para os trabalhadores”, comenta.

Para agendar a visita da unidade móvel, basta o responsável pela empresa acessar o sistema disponibilizado pelo Sesi Paraná. No dia e horário combinados, a unidade chega para atendimento.

Márcio Roehrig, técnico de segurança do trabalho de uma indústria de cosméticos que recebe a unidade móvel pelo menos uma vez ao ano, acredita que o grande benefício é a agilidade no atendimento. “É facilidade de não ter que deslocar um funcionário para uma unidade do Sesi. Tudo o que é preciso fazer, é possível dentro da nossa fábrica, sem o funcionário ter que fazer exames fora, por exemplo”, avalia.

Para Toffoli, essa dinâmica garante melhor desempenho tanto para o trabalhador quanto para a empresa. “Para sair da empresa e ir até uma unidade fixa, fazer o exame e retornar, o trabalhador gasta entre quatro e seis horas dependendo dos procedimentos e exames que ele vai realizar. Com as unidades móveis, a gente consegue fazer tudo em até duas horas e isso se traduz em ganho de produtiva de para o trabalhador e para a empresa, porque ele permanece mais tempo no seu posto de trabalho”, pontua.

É a mesma avaliação que a menor aprendiz Ana Clara Peper, que entende que o tempo de deslocamento e o custo desse transporte pode não estar acessível para todos. “Isso incentiva o funcionário a querer trabalhar mais, querer continuar na empresa, e é legal porque mostra que a empresa que se importa com o funcionário”, completa.

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