O julgamento de Carlos Eduardo dos Santos, acusado de matar a garotinha Rachel Genfore, em novembro de 2008, está marcado para esta quarta-feira (12), no Tribunal do Júri, em Curitiba. O caso ganhou repercussão nacional depois que o corpo da menina foi encontrado dentro de uma mala na rodoviária.
A autoria do crime foi descoberta 11 anos depois, quando a Polícia Civil confrontou material genético do acusado com o da vítima. Santos confessou ser o autor da morte de Rachel Genofre e cumpre pena de 25 anos por outros crimes, em Sorocaba, no interior de São Paulo.
O júri popular está marcado para acontecer às 13h30 desta quarta-feira (12). A expectativa da família é que o réu seja condenado e receba pena máxima. Um protesto está marcado para acontecer no mesmo dia.
O caso
O corpo da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre foi encontrado na Rodoferroviária de Curitiba em 5 de novembro de 2008, dois dias depois dela desaparecer, na saída do Instituto de Educação, no Centro de Curitiba.
Ela foi localizada embaixo de uma escada, numa mala, envolvida em dois lençóis. Laudos técnicos da Polícia Científica do Paraná comprovaram que Rachel sofreu violência sexual.
Em depoimento à polícia, Carlos Eduardo confessou que atraiu a menina, que saía do colégio, dizendo que era diretor de um programa infantil e que ela teria sido selecionada para participar. Assim que a menina foi até o apartamento do acusado, o crime foi cometido.