Nariz escorrendo? Conheça causas e como a reduzir o incômodo

É só esfriar um pouco e aquele incômodo do nariz escorrendo começa a aparecer com maior frequência. Conhecer as causas pode ajudar a tratar e prevenir a coriza, mas também há dicas para reduzir a sensação desagradável.

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Foto: Divulgação

De acordo com a médica pediatra do Departamento de Saúde Escolar dos colégios do Grupo Positivo, Andrea Dambroski, a coriza ocorre devido à inflamação na mucosa do nariz, uma resposta do organismo para eliminar e combater alérgenos, vírus e bactérias presentes no trato respiratório.

Segundo ela, a coriza está presente tanto em infecções, como em gripes, resfriados e rinossinusites, quanto em quadros alérgicos, como a rinite.

“No caso da gripe e do resfriado, a coriza geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como febre, dores de garganta, dores de cabeça, tosse e dores no corpo e nas articulações. No entanto, é essencial estar sempre atento, pois a coriza pode ser a primeira manifestação e aparecer de forma isolada no início do quadro”, explica.

“Nas rinites alérgicas, além da coriza, é comum haver coceira nos olhos e no nariz, espirros frequentes e lacrimejamento ocular. Geralmente esses sintomas não vêm acompanhado daquele mal-estar e febre como nas gripes e resfriados”, exemplifica.

Mas é importante salientar que o aspecto da coriza, seja ela transparente e fluida, ou mais espessa, amarelada ou esverdeada, não permite identificar a causa ou o micro-organismo presente. Segundo a especialista, não se pode afirmar que se trata de uma infecção ou apenas sintomas alérgicos.

“Em ambos os casos, o aspecto da secreção pode variar e mudar de acordo com a evolução do quadro. A análise precisa ser feita considerando os demais sintomas, o estado geral do paciente e, preferencialmente, com a realização de um exame físico”, pondera a pediatra.

  • De olho nos sinais

Nas crianças, a diminuição significativa do apetite ou uma mudança no comportamento, como falta de interesse em brincar, sonolência, irritabilidade ou choro frequente, são alguns sinais de que algo não vai bem.

“Apesar da maioria das crianças apresentarem sintomas leves e se recuperarem sem complicações, é preciso ficar atento a qualquer sinal de alarme, como febre alta persistente que não cede mesmo com medicamento”, alerta a pediatra. “Procure um médico caso perceba a criança abatida, pálida, com dificuldade respiratória, sem fome ou sem sede, com vômitos frequentes ou sintomas persistentes”, aconselha.

  • Lavagem nasal: um santo remédio

A lavagem nasal com solução fisiológica é recomendada em todos os casos de coriza. Entre os principais benefícios, a médica destaca a limpeza do muco, a remoção de partículas e micro-organismos, além da redução da inflamação das vias aéreas. “Ela também melhora o funcionamento dos cílios na mucosa nasal, aliviando a coriza, a congestão nasal e a coceira”, indica.

“O que muitas pessoas não sabem é que também é muito importante lavar o nariz diariamente, não apenas quando os sintomas se apresentam. Limpar as fossas nasais ajuda na prevenção de doenças infecciosas e quadros alérgicos, e deve ser um hábito adotado por todos, principalmente por aqueles que sofrem com problemas respiratórios”, revela.

  • Cuidados básicos de prevenção

Segundo a pediatra, é fundamental manter a carteirinha de vacinação da criança atualizada, pois a imunização previne doenças e reduz o risco de complicações. “Além disso, sempre que possível, os pais devem orientar as crianças a lavar as mãos com frequência, evitar colocar a mão no rosto e não compartilhar objetos pessoais. Evitar aglomerações e manter os ambientes abertos e arejados também reduz muito a transmissão de doenças infecciosas”, orienta Andrea

Para fortalecer o sistema imunológico, é necessário fazer uma alimentação balanceada, evitando alimentos processados e açúcar, beber bastante água, fazer a lavagem nasal com soro fisiológico frequentemente, ter um sono adequado e praticar atividade física regularmente.

“Todos esses fatores contribuem para o bom funcionamento do organismo, ajudando a criança e até mesmo o adulto a não adoecer com tanta frequência ou a apresentar sintomas mais leves quando isso acontecer.”

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