Os quatro homens apontados como autores do estupro coletivo de uma jovem com problemas psiquiátricos em Tunas do Paraná, na região metropolitana de Curitiba, acumulam uma extensa ficha criminal. Três irmãos e o sobrinho deles foram presos em flagrante suspeitos de participarem da brutalidade, mas o quarto rapaz acabou liberado por falta de provas no envolvimento dele no crime sexual.
Ivan Rosa Braz, por exemplo, acumula passagens por furtos em estabelecimentos comerciais, além de ameaça, desacato, resistência à prisão e vias de fato. Ao lado do sobrinho, Leandro Braz dos Santos, ele também foi autuado por ameaçar funcionários de uma farmácia que se recusaram a dar esmola para eles.
Leandro, aliás, é conhecido como ‘Tornozeleira’. Ele tem passagem por perturbação do trabalho e sossego porque, em 2017, entrou em uma lanchonete pedindo dinheiro para os clientes e, ao ser questionado, gritou que era bandido e não tinha medo de ninguém. No ano seguinte, tentou invadir uma residência de cuecas e fugiu correndo ao ser flagrado pela moradora.
Leia também: Jovem com problemas mentais é vítima de estupro coletivo na RMC
O que mais choca no caso da família envolvida no estupro coletivo por uma denúncia da irmã dos suspeitos, em 2017, alegando que tinha sido abusada sexualmente pelo próprio pai e por dois irmãos, Mauro Rosa e Ademar Rosa Braz. Os dois também agrediram a própria mãe depois de furtarem uma galinha e esfaquearam um familiar que tentou proteger a mulher.
Mesmo com tantas passagens pela polícia, o quarteto permanecia em liberdade e agora serão indiciados pelo estupro da jovem de 27 anos. A vítima do crime continua internada e ainda não há previsão de alta.
Colaboração de Bruna Frohener/Rede Massa.