Denúncia da Interpol leva a operação contra suspeito de pedofilia

Uma denúncia feita pela Interpol levou a Polícia Federal (PF) a deflagrar a operação contra pedofilia chamada Diffidentia, com o objetivo de investigar e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (22).

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Foto: Divulgação/PF

A investigação contra pedofilia no Brasil começou a partir da prisão de um homem em Portugal que mantinha contato com um brasileiro e, com ele, compartilhava imagens de abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

Os detalhes desse caso foram repassados à PF pela Interpol e, a partir delas, foi possível identificar um morador da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo a PF, o criminoso abusava sexualmente de crianças, filmava toda a ação e compartilhava os vídeos e fotos com estrangeiros.

De acordo com a PF, as vítimas de abuso eram muito jovens – a mais nova tinha aproximadamente 1 ano de idade. Algumas das vítimas eram familiares do criminoso, segundo informou a polícia.

Operação contra pedofilia investiga familiares de vítimas

Conforme apurou a operação da PF, algumas das vítimas chegaram a morar com o abusador. “Chamou a atenção o fato de que foram identificados elementos indicando que parentes próximos das vítimas e do abusador suspeitavam que abusos estavam sendo cometidos, mas não tomaram nenhum tipo de providência a fim de evitar que os mesmos continuassem ocorrendo”, destaca nota da PF.

A Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão e de busca e apreensão contra o morador da Lapa investigado por pedofilia e abuso sexual de crianças e adolescentes. O homem foi preso na manhã desta sexta-feira.

O suspeito pode responder pelos crimes de estupro de vulnerável, produção, posse e compartilhamento de pornografia infantil, todos cometidos várias vezes.

O Conselho Tutelar da Lapa foi acionado para acompanhar o cumprimento dos mandados com o objetivo de acolher e fazer a avaliação e acompanhamento da situação das vítimas identificadas.

A investigação continua para identificar outras vítimas de abuso e também para encontrar outras pessoas que, de alguma forma, tenham ajudado na prática dos crimes.

O nome da operação contra pedofilia, ‘Diffidentia’, refere-se à palavra em latim que significa desconfiança, em alusão a indivíduos que, mesmo desconfiando de que crianças possam estas sendo abusadas sexualmente, não tomam qualquer atitude para fazer com que estes abusos cessem e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados, expondo crianças a uma situação de vulnerabilidade extrema.

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