Impunidade para assassinatos de jornalistas chega a 86%, alerta Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) fez um alerta global, nesta quarta-feira (2), em relação à impunidade para assassinos de jornalistas. Segundo a entidade, mais de 1,2 mil profissionais morreram entre 2006 e 2020, sendo que 86% dos casos não foram judicialmente resolvidos.

Mais de 1,2 mil profissionais morreram entre 2006 e 2020 | Pixabay

Grande parte das ocorrências aconteceu fora do expediente: muitos jornalistas foram atingidos em casa, em veículos ou na rua, mas não em missão específica. A Unesco revela ainda que vários profissionais foram mortos na frente de familiares, incluindo filhos. Ao todo, 117 profissionais morreram nos últimos dois anos.

“A impunidade leva a mais assassinatos e muitas vezes é um sintoma de agravamento dos conflitos e da quebra da lei e dos sistemas judiciais. A Unesco teme que a impunidade danifique sociedades inteiras ao encobrir graves abusos de direitos humanos, corrupção e crime”, afirmou a organização.

Além dos assassinatos, as mulheres jornalistas são particularmente impactadas por ameaças e ataques, sobretudo por aquelas feitas online. Conforme uma pesquisa feita pela Unesco em 2021, 73% das profissionais afirmam já ter sido ameaçadas, intimidadas e insultadas online em relação ao trabalho.

Informações SBT News

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