PM diz que presidente da Fúria pode ter tropeçado e inquérito vai apurar a causa da morte

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deu entrevista coletiva sobre a morte do presidente da torcida organizada Fúria Independente, Mauro Machado Urbim. Testemunhas afirmam que Mauro teria sido pisoteado por um cavalo da PM no jogo do Paraná Clube contra o FC Cascavel pela Série D, no último sábado (30).

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Foto: Reprodução/Paraná Clube

Segundo o comandante-geral da PMPR, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, um inquérito foi instaurado na segunda-feira (1) e 11 policiais já foram ouvidos. Nenhum dos militares afirmou que seu cavalo teria pisoteado Mauro. Eles seguirão nas suas funções até a conclusão das investigações.

Foto: Reprodução/Instagram

A corporação disse que várias versões sobre o caso estão sendo apuradas. Entre elas, a versão da PM afirma que a cavalaria foi conter uma invasão de 80 torcedores do Paraná na torcida adversária. Na contenção do tumulto, a torcida teria corrido e Mauro teria tropeçado e batido a cabeça, fato que estaria relatado em boletim de ocorrência da própria família da vítima, segundo a PM. Após a ação, os policiais perceberam o torcedor caído e chamaram o socorro.

O Coronel Teixeira disse ainda que aguarda o laudo que vai confirmar a causa da morte de Mauro, para ver se houve ou não o pisão do cavalo. Ele pede que torcedores que tenham visto a ação ou que tenham imagens do ocorrido procurem a PM.

“Não estamos nos isentando de nenhuma responsabilidade. Mas o momento é de respeito à família, à memória do Mauro, à torcida paranista e à sociedade paranaense”.

Torcida acusa a PM e diz que não houve invasão

Em notas divulgadas nas redes sociais, a torcida Fúria Independente afirma que não houve tentativa de invasão e que a convivência com os torcedores do FC Cascavel foi pacífica. Eles cobram a investigação dos fatos:

“Fruto de uma conduta brutal por parte da Polícia Militar do Estado do Paraná, Maurinho teve a vida ceifada de maneira covarde e bárbara.

Ao pisotear o nosso presidente, o Regimento de Polícia Montada interrompeu não somente a vida de um ser humano, mas também o trabalho muito bonito que vinha sendo realizado em nossa entidade.

(…)

A ação desmedida da Cavalaria não pode ser acobertada e/ou justificada de modo irreal. Um CRIME aconteceu e deve ser tratado como tal.

Esperamos e cobraremos celeridade no andamento da sindicância instituída pelo Comando da Polícia Militar do Estado do Paraná, assim como na investigação aberta pela DEMAFE.

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