Ronaldo Massuia, policial que atirou em clientes de posto de combustíveis de Curitiba, virou réu no caso que terminou com um morto e três feridos. O Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denúncia contra o agente e a Justiça acatou o pedido por meio da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da capital.
O crime aconteceu no dia 1º de maio e terminou com a morte do fotógrafo André Fritoli. Outras três pessoas também foram baleadas, mas sobreviveram. Todo o atentado foi registrado pelas câmeras de segurança da loja de conveniência.
Conforme a denúncia aceita pela Justiça, o policial que atirou contra clientes do posto responderá por homicídio triplamente qualificado e por sete tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras. Além dos três feridos, outras quatro pessoas estavam na loja no momento do crime e também são considerados vítimas no caso.
O Poder Judiciário determinou ainda que Massuia deve continuar preso preventivamente e seguirá no Complexo Médico Penal, na cidade de Pinhais, região metropolitana de Curitiba (RMC)
O policial também responderá por peculato – quando um agente se apropria de um bem público – por usar a pistola da PF para cometer o crime. De acordo com o MPPR, ele também estava com a viatura descaracterizada da polícia no posto de combustíveis.
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