Vítima de policial será sepultada nesta quinta em Curitiba

A enfermeira Franciele Cordeiro e Silva, morta pelo ex-companheiro, o policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, será velada nesta quinta-feira (15), às 17h, no Cemitério Municipal Santa Cândida, em Curitiba.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Franciele tinha 28 anos e foi morreu nesta terça (13), após o policial atirar contra ela enquanto ela estava dirigindo. Dyegho estava de moto, desceu e começou a atirar. Ele se trancou dentro do veículo com a ex-mulher e, após cerca de quatro horas de negociação com policiais, tirou a própria vida. A situação aconteceu entre as ruas Chile e Francisco Nunes, no bairro Rebouças.

A vítima permaneceu viva por algumas horas dentro do carro. No entanto, devido aos ferimentos, morreu dentro do carro, sem receber atendimento. Franciele deixou três filhos. A filha mais velha, d e13 anos, estava junto com a mãe dentro do veículo quando Dyegho chegou de moto e efetuou os disparos. Ela conseguiu correr e buscar ajuda.

Franciele registrou boletim contra o policial poucos dias antes de morrer

Franciele tinha registrado boletins de ocorrência contra o ex-companheiro. No último, feito no último domingo (11), ela tinha relatado que, no dia 9 de setembro, estava indo para casa quando recebeu uma ligação do policial. Dyegho a ameaçou, dizendo que ela ‘iria pagar tudo o que fez, pois não sabia do que ele era capaz’. Ele disse, ainda, que estava ‘a ponto de fazer cagada’ e a xingava frequentemente.

O boletim relata ainda que, no ano passado, quando eles ainda estavam em um relacionamento, Dyegho queria que ela abortasse o filho dos dois.

Em dois meses de gravidez da companheira, o policial militar colocou um medicamento abortivo na vítima e assim que ela descobriu, os dois brigaram e o homem saiu de casa.

Com sete meses de gravidez, o Dhyego montou o berço do bebê e, como ela pensava que ele estaria de acordo em relação ao nascimento do filho, eles teriam reatado. Horas após a reconciliação, a vítima sentiu dores e foi ao hospital. Franciele deu a luz e a criança nasceu prematura, sobrevivendo por apenas cinco dias. Novamente, ele teria inserido um medicamento abortivo na genitália da mulher, que só percebeu após o nascimento do bebê.

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